Pandemia e Mercado: Trabalhar em casa é possível?

Há não muito tempo atrás, o Home Office, apesar de ter sido algo crescente e atrativo, era considerado algo longe de ser alcançado totalmente, uma transição que aos olhos das empresas era algo que não aconteceria tão cedo. E adivinhe só? Estávamos errados.

Em podcast do Estadão Notícias, o presidente do Banco Original, Alexandre Abreu, disse que, durante a pandemia, 99,9% dos 1.600 trabalhadores dessa instituição foram colocados em Home Office, e estima que, terminada a pandemia, 70% deles, isto é, aproximadamente 1.120 de 1600 funcionários serão mantidos nesse regime de trabalho, uma vez que deu super certo, dada a experiência ter sido muito positiva para empresa e colaborador. Mas o que aprendemos com isso? Se uma empresa tão grande quanto essa estaria disposta a fazer essa grande mudança, isso só nos indica uma coisa, que isso traz grandes benefícios. Mas quais tipos de benefícios isso poderia trazer? Realmente vale a pena?

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Embora tenha sido implementada de maneira forçada, algumas previsões acenam que a prática de Home Office veio para ficar. Observe a seguir algumas estatísticas sobre o trabalho home office: Antes da pandemia cerca de 3,8 milhões de pessoas já trabalhavam home office, isso já indicava uma crescente significante, com a pandemia cerca de 46% das empresas adotaram o home office como nova forma de trabalho e esse número cresceu para surpreendentes mais de 20 milhões de pessoas, é isso mesmo, atualmente no Brasil, mais de 20 milhões de pessoas já estão trabalhando em definitivo de home office.

Mas o que isso indica? Isso realmente traz benefícios? Uma pesquisa realizada pelo buffer no final de 2019 mostrou que 98% dos funcionários e trabalhadores entrevistados gostaria de trabalhar remotamente ao menos uma vez na vida. Os motivos que levam um profissional a querer trabalhar de casa podem variar, mas dentre eles estão: ter um horário de trabalho mais flexível; estar em casa para passar mais tempo com a família, e além disso uma pesquisa recente do instituto Robert Ralf mostrou que 53% dos profissionais que estão trabalhando de casa listam o tempo ganho e a redução do deslocamento como o principal benefício do home office.

Em resumo, existem diversos perfis de profissionais que se adequam muito bem ao home office, e as startups e empresas que já haviam aderido sistemas que poderiam agir para flexibilizar o ambiente de trabalho do colaborador, largaram na frente no Novo Normal do mundo dos negócios. No atual cenário, vemos essas empresas que conseguiram se manter economicamente saudáveis e viáveis justamente pela flexibilização do ambiente de trabalho, se tornando uma tendencia mundial não só para enfrentar a pandemia, mas também reduzir custos a médio/longo prazo.

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